domingo, 30 de novembro de 2008

Férias.


Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais.


Aceito convites para férias incríveis, regadas a risadas, cervejas, e amigos.
Obrigada.

sábado, 29 de novembro de 2008


Ela diz: Quero um cheiro.
E recebe milhares.
E os dois vêem o sol raiar num misto de cores no céu.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Rumores, licores, rancores, amores.

Escritos abandonados, verdade.
Há alguns dias tenho recebido presentes lindos..
São pessoas, companhias, sorrisos, conversas..
Confesso, promessas de mostrar algo escrito não faltaram.
Mas por motivos (lindos) escolhi escrever novo, eles merecem.
Começo difícil, próximo e distante, turbilhão de rumores por todos os lados.
Os primeiros olhares, impactantes, mas ainda primeiros.
Os abraços, as conversas..
Um mesmo time, um mesmo gosto, uma mesma harmonia.
É, afinidade acontece.
Foram passando.. viajens, licores, bebedeiras sem fim, colchões..!
E parece que o tempo não passa sobre eles.
Toda alegria contagiante que havia em volta foi silenciada, e o que havia era apenas o comum.
Ou incomum, não sei.
De fato, mas não de direito.
Verdade.
De fato existia uma vontade que tudo ali existisse, fosse vivido.
Mas não foi.
O que deveria ter passado, não passou.
É, talvez tenha sido melhor, o rumo da correnteza foi alterado sem vontade mútua.
E veio o afastamento..
E foram meses assim.
Foram passados sem mais nenhuma conversa divertida, sem mais nenhuma companhia.
Rancores de todos os lados, nutriam um orgulho que nos fazia esquecer de quanto tão bom era estarmos perto.
E vieram as eleições.. e vieram as admirações, as vontades, a mesma força conjunta.
Força essa que distribuiu união, coragem, por todos os lados.
Que devia ter sido regada a respeito, consideração e afins.
Mas que foi além.
Foi regada por uma reconquista, um carinho absurdo!
Uma reaproximação tão rápida quanto a inicial.
E melhor, sem sombra de dúvidas.
E vieram as conversas matinais, diárias, incrivelmente agradáveis.
Os encontros, as afinidades, as conversas rotineiras..
E essas foram coloridas.. numa sintonia, química perfeita.
É, talvez eu não vire uma uma filiada ao PT, odeie a Opus dei e afins, talvez eu até discorde dos escritos de Marx.
Mas, a noite vai ficar lá.
Linda, recheada de risadas e vontades.
Piadas.. música, sintonia perfeita.
Encontro subversivo, verdade.
Mas que deixou minha noite com estrelas, com passeios, com conversas, com afeto.
Nada foi disperdiçado.
Tudo foi aproveitado nos mínimos detalhes.
O abraço foi dado, o cheiro pedido foi cumprido.
Carinho infinito.
É, como já dizia Bandeira.. "se eu pudesse te repor tantas alegrias que me dás".
E o que fica são os licores e amores.
Ainda bem.

"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.."